segunda-feira, 26 de julho de 2010

Quando a igreja deixa de ser IGREJA

Estou conectado ao meu MSN, quando um amigo me chama, e diz: Ore por mim. Estou desanimado.

O mesmo motivo de dezenas de pessoas que eu conheço: A decepção com a igreja, pastor, líder, departamento, professor da EBD, moça da cantina, e etc... A mesma manipulação de sempre. Foram questionar sua liderança e receberam de presente uma mordaça e o direito de permanecer calado.

Pessoas que, como eu, se entregaram de corpo e alma a igreja como instituição, a cada dia mais sedento e faminto em cumprir as vontades do Mestre, renunciando toda sorte de "prazeres mundanos", entregando todo o mês seu suado dízimo, não por medo de um falso devorador, mas sim, por está contribuindo com o crescimento daquela igreja, aonde o conforto para as almas que entrariam por ela, deveriam ser prioridade.

 Até o dia que todo encanto se acaba. Quando vem a tona, que o interesse dela, jamais foi às almas, e sim, o dinheiro e a fama,. Que adorava mais o deus Mamom, que o Deus que fez os céus e a terra. E como fomos chamados para ser a IGREJA dentro da igreja (instituição), e aprendemos que somos protestantes, pois o próprio Mestre assim nos ensinou, entra em tona o mesmo argumento de sempre: Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Afinal, quem vai ousar tocar no "Ungidu du Sinhô?"

Este meu amigo de longas datas me fez a seguinte pergunta: Será quem tem conserto para a igreja? Será que ainda virá algum tipo de sopro de avivamento que irá trazer uma nova reforma dentro da igreja evangélica??
Antes, quero ressaltar que, me refiro à igreja com "i" minúsculo a instituições, sejam elas: bleianas, universais, mundiais, internacionais, pentecostais, tradicionais, reformadas, comunidades e etc.

Sim! Porque a Igreja com "I" maiúsculo, refere-se à Igreja de Cristo que não possui nome ou dogmas, teorias ou teologias. Ela está apenas centrada no Cristo Vivo. No artigo (Uma Igreja dentro da igreja), eu explico melhor sobre isso.

Mas, voltando à pergunta do meu amigo. O que precisa para a igreja voltar a ser IGREJA? Enganam-se, aqueles que ainda acreditam num avivamento ou numa nova reforma protestante. Até porque, vivemos hoje, a geração da igreja de Laodicéia. Geração da igreja apóstata e seus prostitutos espirituais. Não acredito que haja mais cura para as instituições. Acredito sim, que dentro delas ainda existem muitos de seus remanescentes, daqueles que não se curvam a Mamom ou a qualquer tipo de idolatria. Daqueles que sabem que "crer também é pensar e argumentar". De que não existem pastores super poderosos com unção especial, e muito menos, que sofrerão pragas e desgraças "porque ousou tocar no ungido a óleo de peroba".

Esses que são IGREJA dentro da igreja seguem o exemplo do Autor e Consumador de sua fé, que não tinha nem mesmo aonde reclinar a sua cabeça e disse certa vez para não ajuntar tesouros na terra aonde à traça e ferrugem consome. Esses que são cristãos de verdade, aonde o termo "parecidos com Cristo" está na sua forma de agir junto aos necessitados. E também, não se calam e nem se acovardam quando se deparam com os vendilhões do Templo, dos lobos travestidos de ovelhas, que fazem da NOIVA o mais parecido com uma prostituta do pior estágio promíscuo que a mesma pode chegar.

Em suma, quando a glória e a sede de riqueza pessoal, passaram a ser mais importantes que a CRUZ e a RENÚNCIA de Cristo, a igreja deixou de ser IGREJA. Porque muitos querem a glória de José, e rejeitam a Cruz de Cristo.

Que a simplicidade de Jesus, a essência do Evangelho, continue sendo prioridade em nossas vidas.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Orações que não são Atendidas

Quando oramos “Senhor, salva meu pai de sua enfermidade”, e temos alguém a morrer espiritualmente na soleira da sua porta;


Quando pedimos: “Senhor, convence- me que estou errado”, quando já temos em mente o que vamos fazer;

Quando pedimos toda a sabedoria a Deus para ensinarmos os outros, sendo que nós próprios, não nos regulamos pelas leis de toda santidade;

Pedes para ser como Elias, e não, como Jesus, que nunca recebeu nada de volta de nenhum homem, sendo que não tinha como respostar a sua cabeça dentro de um mundo que criou e olhou para os olhos da morte apenas porque era a vontade do Pai;

Pedes para ser justo, mas não pagas o preço da justiça dentro de ti mesmo;

Pedes por santidade apenas porque queres ser visto como alguém puro;

Pedes a Deus para seres como nada, quando Deus quer que seja o responsável pela Sua obra da maneira que Ele te indicar;

Pedes a Deus converter as pessoas, e tu nunca te convertes a ti mesmo da irritabilidade, promiscuidade, impaciência e ignorância logo de uma vez;

Quando pedes poder e sabedoria, e terminas tua oração dizendo: “Senhor, faz isso por mim”, ou então, terminas dizendo: “Em nome de Jesus” tendo apenas tuas coisas em mente, e na verdade, estás sendo visto como um hipócrita que usa muito bem suas palavras;

Pedes a Deus para te tirar o teu pecado, mas nunca fazes nada para terminar com ele logo, sabendo que Deus abençoará teus passos e não apenas tuas palavras;

Oras chorando ou rindo, clamando ou sussurrando, mas és um bom ator e nada mais consegues que ser fingido até para ti mesmo;

Tu oras por alguém que te roubou ou mentiu, no entanto, nunca vais restituir o que tu roubaste anos atrás ou repor a verdade onde mentiste vezes em conta;

Pedes perdão apenas porque estás com medo do que as pessoas pensam de ti, e nunca levas em conta o quanto envergonha a Deus com teus pecados;

Pedes a Deus para perdoar a tua ira, tirá-la de ti, e mesmo assim, nunca queres dar o braço a torcer na discussão de um simples argumento, que tenhas razão ou não. Qual coisa que importa: Teres razão, ou teres espírito certo?;

Pedes a Deus que suscite homens de fé, quando tu descrês abertamente. Quem sabe o homem de fé, deveria ser tu?;

Pedes a Deus que sopre ventos de avivamento e tu estás seco por dentro. Se não estiveres dentro da vontade de Deus, como estará a vontade de Deus, dentro do que estão fora?;

Pede para Deus te dar alegria do perdão, e não confessas teus pecados todos um a um, tanto a pessoas, como a Deus;

Pedes por um avivamento e nunca estás na disposição de pregar da forma que Jesus o fez, sem acrescentar ou retirar palavra Dele.

Em Cristo, que antes da fundação do mundo, já conhecia todas as nossas necessidades e petições.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bibliolatria, um pecado despercebido.

Quando me "converti", no auge da minha adolescência, acreditando que a "igreja" seria a fonte que supriria toda a minha sede e fome de Deus, fui logo aconselhado a ingressar num departamento de "novos convertidos" para aprender a ter modos e comportamentos que correspondessem àquela instituição religiosa, a saber, a Igreja Evangélica.

Logo, fui confrontado a viver conforme a "Bíblia" orientava, pois, a mesma, seria o meu manual de conduta, fé e prática. Tornei-me um membro assíduo da Escola Bíblica Dominical, e aí iniciou o meu primeiro conflito quanto à interpretação das Escrituras.

Pois, o que eu aprendia na EBD, sempre me era passado como "verdade absoluta", e tudo que fosse contra aquele ensino, era considerado "heresia". Eles enfiavam goela abaixo suas teorias, e se os questionassem, era considerado a ovelha negra rebelde da EBD. Daí sempre vinha àquela mesma estória, que se tornara até um jargão, a Bíblia é a Palavra de Deus. Senão estiver escrito na Bíblia, não creia. Só acredito no que estiver na Bíblia.
Meu Deus fiquei pasmo!! Pois, como um Deus tão Soberano poderia simplesmente está preso a 66 livros altamente resumidos? Era como colocar Deus dentro de uma caixa, e dizer: Tu só pode se manifestar até aqui. Ingressei no seminário, lutei e relutei para tirar todas as minhas dúvidas dentro desses questionamentos, mais não teve jeito. Fui bombardeado por "teologias", "teorias" e "teses", e sempre com a mesma conclusão: Esta teoria é a certa, o restante está errado.

Logo pensei: Como a Bíblia pode ser nosso manual de conduta, fé e prática se todos os grupos cristãos conseguem criar diferentes sistemas de teologias, sempre com base nas Escrituras? E como posso ter a certeza de que, a Bíblia é a Palavra de Deus se existem Bíblias Judaica, Ortodoxa, Católica e Protestante? E todos seus respectivos leitores, afirmam categoricamente que sua "interpretação é a correta".

Sei que o que escrevo é polêmico, principalmente para aqueles que me conhecem há muito tempo. Precisa-se ter muita coragem e não está preso a nenhuma corrente teológica ou denominacional para fazer tal pergunta. Mas, entenda querido (a). Não estou aqui para debater se a Bíblia é, contém ou narra a Palavra de Deus, e sim, para mostrar que existe um pecado, chamado: BIBLIOLATRIA.

Palavra esta que vem de dois vocábulos gregos, com o sentido de "adoração ao livro". Existem os que idolatram uma imagem, um ente querido, e pasmem, existem os que idolatram a própria Bíblia.
Afinal a Bíblia é inerrante? Tenho total segurança em minhas convicções para hoje está afirmando que a Bíblia não é inerrante. Sabe por quê? Porque a partir do momento em que a mesma tem um lado humano em sua produção, e visto que, as produções humanas não são perfeitas, esse elemento humano impede que as Escrituras sejam perfeitas. Para os "Bibliólatras", isso é a maior heresia e aberração, mas veja bem:

Afinal, para que serve as Escrituras? João 1:1 (NVI)

"No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram."

Jesus é a Palavra. Ele não está acima dela, nem abaixo, Ele é o verbo. Os Bibliólatras colocam a Bíblia acima de Jesus. Até a usam fora de seu contexto para confrontar com as Palavras do próprio Mestre. O maior exemplo disso eram os próprios Fariseus que usavam a Lei para confrontar com Aquele que revelara a mesma Lei a Moisés. Certa feita, Cristo perguntou: "O que está escrito na Lei? ", respondeu Jesus. "Como você a lê? " (Lc 10:26 NVI).
Pois é meu amigo (a). Como estamos interpretando as Escrituras? Com nossas "teologias-ao-nosso-bel-prazer?" A Bíblia não é Jesus em forma de papel, nem tampouco, Jesus é a Bíblia em forma humana. Muito pelo contrário, Jesus é a Palavra de Deus e ela, a Escritura, dá testemunho Dele.

"E são as Escrituras que testemunham de mim” (Jo 5. 39 NVI)

Em Cristo, que é a Essência de toda Palavra


Vc é um pagão que adora o Jesus/Igreja?

É tudo tão perverso e tão óbvio que somente apelando para o diabo se pode entender tal cegueira na mente dos crentes!

Na mente dos cristãos uma das maiores dificuldades é entender por que Jesus é de um modo e a igreja de outro completamente diferente Dele.

Quando tal “diferença” aparece na pratica diante do crente, em geral ele pensa que Jesus era como os evangelhos nos contam, mas que agora Ele se tornou como a “igreja”.
Ou seja: Jesus teria se deconvertido de Sua Graça e Amor e se tornado “cristão”.Sim! Cristo virou apenas um grande Cristo, um Cristo Grandão; literalmente um “Cristão”.

Ora, o híbrido “Jesus/Igreja” é o “Deus misto” da maioria dos cristãos. E é bem grandão, pois, creem de fato Jesus virou um Cristão. Assim, se não há sublimidade em tal “Sagrado Hibrido”, também não há muita inspiração que demande que a existência transcenda o que os homens chamam de “minha vida”.

Desse modo, tal “Jesus/Igreja” é amado pelos crentes com a fidelidade de quem ama a Jesus mesmo, porém, devotando tal amor a um ente que é, muitas vezes, a total negação do que Jesus diz que vale o nosso amor. Os “sacerdotes” da “religião de Jesus”, o Cristianismo, precisam que os crentes amem a “igreja” com o amor com o qual só deveriam amar a Jesus, e a nada mais.

E por que eles precisam que seja assim?
 
Ora, é que na “igreja” os “sacerdotes/pastores” se tornam os “Jesuses” dos crentes, posto que na falta de Jesus na “igreja”, é do “sacerdote” que vem a oferta de amor pessoal; ou seja: amar e reverenciar o “sacerdote” é como amar e servir a Jesus.


Tal possibilidade, todavia, não é fácil para todos; pois, poucos têm intimidade com o “Jesus” da “igreja”: o sacerdote. Desse modo, para os “demais” sobra o “átrio dos gentios”, que é a atividade na “igreja”.
O “Jesus” da “igreja”, o “sacerdote/pastor”, diz que seus objetivos de expansão e crescimento são projetos de Jesus para a Igreja. E, assim, o “Jesus/sacerdote” da “igreja” ganha o poder da cruz e da ressurreição a fim de motivar os crentes a trabalharem pelo Baú da Felicidade que o “Jesus/sacerdote” definiu como projeto de parceria com Deus.

É tudo tão perverso e tão óbvio que somente apelando para o diabo se pode entender tal cegueira na mente dos crentes! Se você é um dos “sacerdotes/pastores” que vive do engano ensinado e praticado por você, abra mão disso hoje. Ainda é tempo de deixar de ser bruxo desse paganismo perverso feito em nome de Jesus, como algo que o representa, mas que é o pior engano do diabo no mundo e o maior inimigo do Evangelho na Terra.

Se você é dos enganados seguidores, olhe para Jesus, segundo o Evangelho, ame-o de todo o coração, sirva-o, ame os que confessam o Seu nome e também até mesmo os que odeiam o Seu nome. No entanto, deixe de tentar amar e seguir a Jesus nesse caminho humano e hibrido, no qual se tem coisas do Jesus do Evangelho apenas como isca; sendo que o restante é mandamento e megalomania do “Jesus/sacerdote”, o qual é segundo a imagem e semelhança do “Jesus/Igreja”, que é uma besta de muitas denominações e cabeças, e com ofertas para todos os gostos de pagãos.

É fácil saber se digo a verdade. Basta ler os evangelhos e ver se falo do Jesus ali descrito ou se falo do Jesus criado para ser seguido enquanto se odeia e se vive a morte como salvação, segundo o desevangelho do “Jesus/Igreja”.
 
Eis meu desafio a você:
Leia o Evangelho de Jesus e depois me julgue como bem entender!
Você tem essa coragem?
Quem me dera você a tivesse!

Preletor: Caio Fábio
http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=520