segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Conhecendo a Jesus Abertamente

Disse-vos estas coisas por parábolas; chega, porém, a hora em que vos não falarei mais por párabolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai. Naquele dia pedireis em meu nome, e não vos digo que eu rogarei por vós ao Pai; pois o Pai mesmo vos ama; visto que vós me amastes e crestes que eu saí de Deus. Saí do Pai, e vim ao mundo; outra vez deixo o mundo, e vou para o Pai. Disseram os seus discípulos: Eis que agora falas abertamente, e não por párabola alguma. Agora conhecemos que sabes todas as coisas, e não necessitas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus. Respondeu-lhes Jesus: Credes, agora?” João 16:25-29

O momento se aproxima. Jesus sente cada vez mais a angústia que antecede o seu sacrifício pela humanidade caída.

 Antes, precisa dar as últimas instruções aqueles que Ele escolheu e os chamou de discípulos. O Mestre sabe da dificuldade que aqueles humildes homens teriam entre o período de sua morte à sua ressurreição.

O tempo se aproxima, então, sem falar por parábolas, como era costume, o Mestre vê a necessidade de falar abertamente sobre o Pai com seus discípulos.
Eles admirados com a simplicidade e facilidade de compreender o amor do Pai, afirmam:

“Eis que agora falas abertamente, e não por parábola alguma. Agora conhecemos que sabes todas as coisas, e não necessitas de que alguém te interrogue. Por isso cremos que saíste de Deus.”

Jesus responde: “Credes, agora?”.

Pois é! A mensagem da cruz é apenas loucura para os que perecem. Para nós que somos salvos, ela é simples e revela o poder de Deus.

Amigo, para compreender os evangelhos não é necessário ser teólogo. Os ensinamentos de Cristo são auto-explicativos. Jesus disse: Amar a Deus e amar o seu próximo como a ti mesmo e ponto final. Romanos 13:9b, diz:

“... tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”

Não precisa de mais nada. Qualquer regra que vá adiante desta, será apenas filosofia e achismo humano. Se eu amo a Deus, logo, não tenho outra adoração que não seja Nele. Se eu amo o meu próximo, logo, o amarei com todas as suas diferenças e falhas.

Certa vez, Platão disse: Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele.

O Amor de Deus faz isso. Nos torna poetas de nossa própria existência com consciência nos ensinamentos de Jesus.

Infelizmente, a religião veio na contramão da simplicidade dos Evangelhos. O que não é ensinado na sua particularidade e simplicidade, logo, torna-se alienação.

E na alienação nascem os mais apavorantes tipos de manipulações. Ora, se Jesus morreu pelos pecados de todos afim de que fôssemos livres da culpa das nossas transgressões, então, somos justificados e regenerados Nele.

A religião te torna culpado e, na culpa, te apresenta uma série de “soluções” para te livrar da neurose da culpa. Só que essas soluções possuem valores ($) a ser pago e a possibilidade de sua fé não ser suficiente o bastante para libertação de seus problemas.

Jesus falou abertamente e os discípulos disseram: Agora, reconhecemos que saíste de Deus. Jesus respondeu: Credes, agora?

Sim, agora cremos porque não necessitamos que outro nos explique. Nossa fé vem pelo que ouvimos e vimos diretamente de Ti.

E você? Sua fé é alicerçada nos ensinamentos de outros ou na sua concepção íntima do que Jesus abertamente representa para você?

Você é daqueles que entram em campanhas porque um pastor pop com nome parecido a raça de cachorro disse que era para você crê? Então, sua fé está alicerçada na fé de outros e não diretamente em Jesus.

Aprenda com os Samaritanos. Uma samaritana não foi o suficiente para testemunhar o encontro com o Messias. Foi necessário Jesus ficar dois em dias em Samaria para que os samaritanos declarassem para aquela mulher:

“Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo.” João 4:41,42”

Ora, uma mulher, um pastor, um bispo, um reverendo, um animador de púlpito, um doutor em divindades, qualquer tele-evangelista ou até mesmo um anjo do céu que pregue outro evangelho do que este que fora ensinado, que seja anátema.

Obrigado Jesus que me fez enxergar quando estava cego; ouvir quando estava surdo e caminhar quando estavas atolado e preso na lama da religiosidade.

Que Deus os abençoe em Cristo.

sábado, 20 de agosto de 2011

Seis Anos Vivendo a Dois



Seis anos vivendo a dois.
Hoje, dia 20 de Agosto de 2011, comemoramos seis anos de matrimônio. Seis anos que decidimos juntar nossas escovas de dente e vivermos uma vida a dois.
Seis anos de muitos obstáculos, adversidades e muito aprendizado. A vida a dois não é fácil. Alguém disse que é um leão a ser morto por dia. Eu diria que é uma alcatéia a ser executado diariamente. Mas, quando há amor, dedicação e, sobretudo, respeito, não existem obstáculos que não possam ser ultrapassados.
Talvez, alguém pergunte: Qual o segredo de completar seis anos de matrimônio sendo vocês tão jovens nessa geração que o casamento não tem sobrevivido sequer há um ano? Aonde até a incompatibilidade de gênios é motivo de divórcio?
Diria que o nosso segredo pelo menos até hoje, é saber que o casamento é uma vida a dois mais cada na sua particularidade. Cada um respeitando suas preferências, amizades e temperamento.
Temos uma aliança que nos une e um filho que é a nossa herança, e uma responsabilidade para com Deus que é individual. Quando se respeita a individualidade do outro, logo, viver a dois, torna-se mais fácil e prático.
Sim, respeito à individualidade do seu conjugue é a palavra chave. O fato de vivermos juntos não significa que temos que ser parecidos em tudo.
Assim, completamos seis anos juntos. Espero prolongar essa data comemorativa por muitos e muitos anos e, porque não, até que a morte nos separe.
Parabéns Fernanda.. Te amo!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Vivendo o Dia Chamado Hoje

"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? (...) Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir” Romanos 8: 35/37

O que nos separará do amor de Cristo? Seguindo a lógica paulina, nada pode nos separar do amor de Cristo. Isso por que quem nos amou primeiro foi Ele, logo, seu amor é incondicional e, para nós, inseparável.

Só que um termo que muitas vezes passa despercebido me chamou a atenção. Paulo fala que nem o presente, nem o porvir, pode nos separar deste amor. Mas, o mesmo, não cita o passado.

Obviamente, nem o passado pode nos separar de Seu amor, mais uma vida centralizada em sentimentos e atitudes que apenas refletem o nosso passado, pode nos atrapalhar na experiência de desfrutarmos a essência desse amor que é incondicional.

Ora, é através de nosso passado que vêm nossas maiores culpas e neuroses. É uma luta constante entre o velho homem adormecido e nova criatura justificada e regenerada Nele.

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo" 2 Coríntios 5:17

Se alguém vive para remoer o passado, essa pessoa não está em Cristo, uma vez que na nossa vida, tudo se fez novo. Uma vida nova, sem culpa, sem neuroses, é uma vida plena na liberdade de Cristo. Senão somos livres Nele, logo, somos escravos do pecado. Ele tirou o pecado do mundo levando sobre si todas as nossas enfermidades e dores.

Então, viva o seu dia chamado HOJE sem se preocupar com o dia de amanhã (este a Deus pertence) e, jamais, remoendo o seu passado.

Siga este exemplo de Paulo: "Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,
“Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.” Filipenses 3: 13,14

Ora, de tudo que Paulo sofrera em seu passado e no seu atual presente, ele vivia o seu dia com grande consciência ciente de que, até a morte, era uma vitória. Quem não tem medo do que pode acontecer amanhã, vive a cada dia com muita intensidade em Cristo.

Quem vive de passado é museu, já diz um ditado popular. Levante-se HOJE, viva para HOJE e entregue o seu amanhã nas mãos de Deus. Até o que aconteceu ontem faz parte de seu passado. Toda noite de lágrimas dará lugar a uma manhã de regozijos. Creia nisso.

Ainda que o dia chamado HOJE esteja sendo de grandes tribulações e angústias, mais um conselho de quem entende "Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada." Romanos 8:18

Palavra de quem todo dia dá um tchauzinho para o passado e seus respectivos senhores do ontem e não sabem o quanto é prazeroso viver o dia chamado HOJE.

Um beijão grandão no coração,
Sérgio Ricardo

Em Cristo que nos perdoou pelos pecados de ontem, nos amando intensamente hoje e ainda prometendo que estará conosco para todo o sempre de amanhã.



sábado, 13 de agosto de 2011

Parabéns Arthur Ricardo



Dia 14/08/2011 - Dia dos Pais e coincidamente (por cair no segundo domingo de Agosto) é o Aniversário do meu filho Arthur Ricardo de 4 anos.

Enquanto comemoramos os dias dos pais; e, diga-se de passagem, ser PAI é dos grandes presentes que recebi de Deus, declaro que este dia para MIM é o dia do MEU FILHO.

É o dia do ARTHUR RICARDO e seus 4 aninhos de vida que a cada segundo tem me emocionado com sua travessura, bom humor e esperteza.

Dia que meu coração se envolveu numa mistura de sentimentos entre a ansiedade, apreensão e alegria há exatamente 4 anos atrás. Nunca me esqueço da imagem daquele neném tão branquinho ao colo de minha esposa Fernanda com a mão no queixo e dizendo: CHEGUEI PAPAI.

Sim, este dia não é meu como PAI, este dia é SEU, ARTHUR, por tudo que você representa para mim e para sua mamãe Fernanda.

Sei de minha obrigação em te criar, orientar e educar. Mas, confesso, que, diariamente, é VOCÊ, que me cria, me orienta e me educa a valorizar cada vez mais a vida e suas virtudes.

Agradeço a Deus pelos seus 4 anos de vida. Pelo seu carisma, bom humor e sapequisse.

Alguém um dia disse: Cuidado com esse nome porque todo ARTHUR é ARTEIRO. Daria um belo sobrenome; ARTHUR ARTEIRO. Mas, não, ele é o ARTHUR RICARDO e arteiro com toda saúde para dar e vender. Flamenguista Flanático e bem humorado como o Pai.

Hoje é o seu dia. Dia do meu Filho que presenteou com a bênção de ser PAI. Só depois da bênção da paternidade, podemos entender mais intimamente o grande amor do PAI CELESTIAL para seu unico FILHO JESUS CRISTO. 

Feliz Aniversário meu filho, PAPAI E MAMÃE te ama de montão.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Uma Graça que Assusta

Recentemente, conversando com uma amiga em uma comunidade da Ass. de Deus no Orkut, tinha dito que a liberdade que a Graça proporciona, infelizmente, acaba assustando quem não tem a compreensão do que a mesma representa. Eles na sua maioria preferem está na igreja porque se sentem culpados. É o famoso "servir a Deus por intermédio da culpa".

Ora, o próprio Jesus veio a este mundo cancelar o escrito de dívidas que havia contra nós, e que constava de leis, e Ele mesmo removeu todas essas leis, e as encravou na Cruz. Esta própria Lei era chamada por Paulo de “maldita” visto que, através da lei, o homem era considerado maldito, mais a própria Lei não livrava o homem de sua maldição pecaminosa.

Sendo Cristo o sacrifício perfeito, logo; a Lei, não tem nenhuma validade em nós, nos alcançando a plena liberdade em Cristo, pois foi exatamente para a liberdade que Cristo sacrificou-se por nós. Quem não compreende o real valor dessa Graça, têm medo de dizer “EU SOU LIVRE”, porque andam com tanta culpa no cartório, que o dia que se acharem livres demais, tem medo de passarem o dia todo pecando. Por isso precisam de tantas regras e dogmas para se sentirem presas, e assim, continuarem a servirem a Deus com neuroses e medo.

Essa minha amiga fez uma comparação com os animais que são capturados de seu habitat natural e presos para viverem em jaulas. Com o tempo se acostumam, e ainda que a jaula fique aberta, ficam com medo de sair, pois desacostumaram de viver em liberdade.

Eu falei que havia adorado a comparação e concluí dizendo que esse é o maior retrato do Cristianismo na história. Veio exatamente para "enjaular" a liberdade que Cristo nos proporcionou ao livrar-nos da maldição da Lei. Por isso na concepção dos mais variados líderes cristãos, não existe nenhuma possibilidade de sermos salvos do lado de fora dessas jaulas (igrejas).

São os nossos domadores da fé e quem não obedecer as suas regras, o chicote que ironicamente chamam de cajado (como se a figura do pastor de ofício usasse o cajado para bater em suas ovelhas), marca o bucho dos enjaulados.

O único problema da Graça (se é que posso considerar isso um problema) é a liberdade que ela gera. Liberdade é apavorante, nos deixa sem chão, nos obriga a andar com as próprias pernas, concede-nos a benção de pensar, sentir, discernir e nos julgar.

Ela nos torna profundamente autoconsciente e, ao mesmo tempo, nos dá a certeza de que diante de Deus a única voz que se faz ouvir não sai de meus lábios, mas de minha consciência. Ou seja, Graça gera autoconsciência.

E porque autoconsciência assusta? Ora, é a responsabilidade que se adquire com a consciência. A maioria não deseja ter que decidir e assumir a responsabilidade de ter exercido a sua própria consciência diante de Deus e dos homens, e, sobretudo, diante de si mesmo.

Por isso procuram um líder pastor que assuma sua responsabilidade para com Deus. É ele que ora; que jejua; que busca no monte; que tem a chave da bênção, o poder contra o inimigo e etc... Ele, o líder, é a voz de Deus, se ele não interceder por sua causa, logo, a ovelha estará perdida.

Ele é o responsável por sua espiritualidade. Se a ovelha não se liberta, o problema está no líder, na denominação, na liturgia, na irmã Joaquina da cantina e a solução é procurar outro líder ou pastor que tenha mais intimidade com Deus, como se estes possuíssem um poder especial.

Outro problema é que a maioria das pessoas pensa que liberdade induz ao erro. Outro dia ouvi uma pessoa falando com minha vizinha assim: Eu gosto é de sacrifício. Por isso não perco uma campanha na igreja e nenhum voto com Deus. Paulo diz que quem assim faz está crucificando a Cristo novamente.

Gálatas 5: 13, diz: “Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros.”

A liberdade não gera permissividade para o pecado, a liberdade gera consciência, enquanto que a Lei gera culpa e com a culpa vêm as neuroses. Uma vez que Cristo se sacrificou em meu lugar, qualquer outro sacrifício anularia o único e definitivo sacrifício Dele por mim.

Ser livre é ser responsável por sua consciência. E se sua consciência for boa, centralizada no Evangelho, logo, tudo ao seu redor será bom. Somente a Graça torna todas as coisas puras, para os puros.

Que Deus vos abençoe.

Em Cristo que nos trouxe a liberdade na Graça contra a libertinagem da Lei.