quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Restrospectiva 2010
domingo, 5 de dezembro de 2010
Kaká e Caroline, os mais novos cansados de religião
Depois de tantas declarações de amores, atos proféticos esquisitos e até chegar ao ponto de doar o troféu de melhor jogador do mundo (apesar de discordar do título em questão, sou da opinião que o Kaká é apenas um jogador bom que foi feito craque graças a mídia), para a igreja, parece que todo encanto caiu por terra. Talvez pelo mesmo motivo que o nosso encanto também um dia deixaram de existir, que a igreja ainda que leve o nome de evangélica, não tem nada de evangelho, muito menos, da simplicidade de Cristo.
A Bíblia fala da necessidade de congregarmos, ainda que não seja dentro de um templo ou entidade religiosa, mais é sempre bom nos reunirmos e compartilharmos das bênçãos e provações que cercam nossa trajetória cristã.
sábado, 4 de dezembro de 2010
Igrejas FAST FOOD
"Sim, esta é a sua oportunidade, ligue agora e receba inteiramente grátis a salvação, é muito simples, basta que vc negue a si mesmo, arrependa-se de seus pecados e aceite Jesus como salvador e único Senhor da sua vida, em troca vc receberá a contradição, a perseguição e um sentimento estranho de não pertencer a lugar nenhum nessa terra. Vc perderá alguns amigos, e talvez, seus pais te mandem embora de casa, seus colegas do trabalho farão piadinhas com a sua sexualidade e perguntarão se vc dá o dízimo ao pastor. Bla, bla, bla"
Não ia ser campeão de vendas.
Para um produto ser vendável ele precisa ser NECESSÁRIO, ou seja, a empresa que o vende tem que convencer vc de que aquele produto é tudo o que vc precisa, "compre agora um stateckjetplayercell e seja feliz". O produto precisa passar a ilusão de que te faz feliz, mas ao mesmo tempo precisa não cumprir a promessa para que a necessidade seja constante no cliente.
É o modelo americano-capitalista de ser com suas igrejas FASTFOOD. Elas tornam vc um preguiçoso espiritual porque te convencem que vc só tem bênçãos a colher e não têm responsabilidades, a responsabilidade é toda delas, elas fazem, elas oram pelo seu clero, e vc apenas recebe. Assim vc ingere toneladas de porcarias que te enchem, estufam, mas que, não te alimentam de verdade. Sua silhueta aumenta muito, mas não é uma gordura saudável, logo vc terá problemas de pressão, diabetes, coração, etc.
FASTFOOD é uma comida para ser ingerida rápida, ela é feita para suprir necessidades do momento, por isso sua digestão é a jato. Você já se perguntou por que naqueles congressos as pessoas pulam, saltam, choram, mas uma semana depois estão vazias? Já se perguntou por que essa necessidade de sempre estar "recarregando as baterias"?
Eles precisam, para continuar mercadejando com vc, que vc se sinta INACAPAZ de fazer as coisas sozinho, ora porque orar por seu filho com sua oração sem fé e de pessoa não especializada se vc tem um profissional para fazer isso por vc?
A lógica comunitária do evangelho foi substituída por uma lógica de espetáculo, alguém de cima do púlpito te diz o que vc deve fazer para ser feliz, vc já foi centenas de vezes emocionado para à frente quando alguém te chamou e continuará indo. Afinal, eles têm acesso direto a Deus, falam diretamente com ele, ouvem sua voz, vêem anjos e outras coisas celestes e provam que estão certos com centenas de passagens do Antigo Testamento descontextualizadas. Vc é levado a não questionar o que eles fazem e dizem por que "Miriam questionou Moisés e ficou leprosa" e vc não quer acabar seus dias como um leproso, quer?
Vc já pensou que há anos vai à escola dominical, mas continua com aquela sensação que não sabe nada? E isso quando a própria Bíblia diz: Porque, devendo já ser mestres, pelo tempo, ainda necessitais de que se vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos das palavras de Deus, e vos haveis feito tais que necessitais de leite, e não de sólido mantimento; Hebreus 5:12
A Bíblia é um livro misterioso para vc? Uma caixa preta que só pode ser aberta pelos oficiais?
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Porque Eu Odeio Religião
Gente boa, não é meu costume postar vídeos, mas este eu resolvi compartilhar com vocês, pois creio que da mesma forma que edificou minha vida, tenho certeza que também vos edificará. Esses questionamentos do Mark Driscoll, apenas confirmou tudo o que eu pensava a respeito, até mesmo quando estava com os 2 pés soterrados na lama da religião.
Assistiu? E aí, preciso acrescentar mais alguma coisa? (rs) Como é bom ter a sensação de que as algemas saíram de nossas mãos, e hoje, podemos desfrutar dessa liberdade maravilhosa chamada GRAÇA DE DEUS. Não é verdade?
Em Cristo, que permitiu que o véu fosse tirado de nosso coração, e refletiu em nossa face descoberta, a glória do Senhor.
terça-feira, 2 de novembro de 2010
Uma Porta grande que se abre e outras menores que se fecham.
Particulamente, eu não tinha noção do tamanho do incômodo que eu estava causando quando decidi abrir mão de tudo aquilo que me prendia dentro da religião, daquela visão pequena e limitada do Reino de Deus.
Quando assumi minha nova postura, de não ser mais um manipulado religioso, dei minha cara a tapa, ciente de que, seria excomungado, esculachado e ridicularizado por aqueles que não abririam mão de sua sede pela fama, riquezas e pecados.
O interessante, que o velho Sérgio, aquele que outrora era considerado um pregador itinerante dentro de um contexto pentecostal, era paparicado, e sempre tinha seu ego amassageado por aqueles que o consideravam um tipo de exemplo nesse meio. Afinal, seguia todas as regras evangélicas e religiosas. Me formei no seminário ainda muito jovem, me casei dentro dos padrões religiosos, e, particulamente, não tinha sequer uma mancha no meu caráter cristão.
Tinha convites para está pregando praticamente todos os dias. Em congressos e mais congressos, e quanto mais pregava, sentia que dentro de mim, faltava algo que ainda não era o primordial. Me sentia como uma lata vazia, que fazia muito barulho, bonito até por fora, mais por dentro seco e vazio.
Quando fui alcançado pela Graça Irresistível de nosso Pai Celestial, e entendi de verdade o que era desfrutar da liberdade para que Cristo havia me chamado, logo, cheguei a conclusão, que minhas mensagens e preleções, não passavam de mero sensacionalismo para apenas satisfazer o público que precisava de um animador de púlpito para se sentirem ungidas e poderosas, e assim, "pisarem na cabeça do capiroto".
Eu era uma espécie de frentista espiritual, que era convidado para abastecer os "carros" daqueles que estavam ali para buscar "pudê de G-zuzes".E pasmem, quanto mais famoso o frentista fosse, e se ele gritasse, pulasse e desafiasse o diabo, maior seria o show de poderes extraordinários naquele congresso.
Bom, quando a porta da Graça escancarou-se para mim, obviamente me desvinculei de todo esse sensacionalismo. Minhas mensagens e preleções não eram mais as mesmas, não sabia mais falar de outra coisa que não estivesse relacionado aos Evangelhos. E esses tipos de mensagens não causam sensacionalismo entre a cristandade. Não são temas de grandes congressos. Foi aí que os convites pouco a pouco foram desaparecendo. Não só eles, mais também as saudações típicas como: "Paiz du Sinhô, irmão", também deram lugar apenas a um "olá" sem nenhuma emoção.
Quando resolvi entrar de vez nesta porta chamada GRAÇA, e pregar contra as obras da Lei que englobam toda essa religiosidade medíocre, até os "olás" sem emoção, deram lugares ao desprezo, ao ponto de ver aqueles que anteriormente me chamavam de ministro, "doutô em tiologia", atravessarem a rua para não cruzarem com alguém tão insignificante como eu.
As portas foram se fechando uma a uma, não que eu tivesse o interesse de que elas continuassem abertas, pois, qualquer oportunidade que tivesse para falar da Graça, eu jamais recusaria, mais elas se fecharam porque os fariseus não suportam serem chamados de sepulcros caiados ou de raça de víboras.
Hoje, tenho a consciência que uma porta grande e eficaz se me abriu, e que entre ela, existem muitos inimigos. Mais quando olho apenas para a porta aberta, não consigo reparar nos adversários. Pois, esta porta escancarada, me constrange muito. Consome todo o meu tempo e minha atenção. Não consigo centralizar meu pensamento em outra coisa que não esteja relacionado a ela.
Vou seguindo o exemplo do meu Mestre Jesus, deixando com que os mortos enterrem seus próprios mortos, levando a cada dia minha cruz e seguindo seus passos.
Em Cristo, que nos advertiu dizendo: "Felizes são os que sofrem perseguições por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus." (Mateus 5:10)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Quando a igreja deixa de ser IGREJA
O mesmo motivo de dezenas de pessoas que eu conheço: A decepção com a igreja, pastor, líder, departamento, professor da EBD, moça da cantina, e etc... A mesma manipulação de sempre. Foram questionar sua liderança e receberam de presente uma mordaça e o direito de permanecer calado.
Pessoas que, como eu, se entregaram de corpo e alma a igreja como instituição, a cada dia mais sedento e faminto em cumprir as vontades do Mestre, renunciando toda sorte de "prazeres mundanos", entregando todo o mês seu suado dízimo, não por medo de um falso devorador, mas sim, por está contribuindo com o crescimento daquela igreja, aonde o conforto para as almas que entrariam por ela, deveriam ser prioridade.
Até o dia que todo encanto se acaba. Quando vem a tona, que o interesse dela, jamais foi às almas, e sim, o dinheiro e a fama,. Que adorava mais o deus Mamom, que o Deus que fez os céus e a terra. E como fomos chamados para ser a IGREJA dentro da igreja (instituição), e aprendemos que somos protestantes, pois o próprio Mestre assim nos ensinou, entra em tona o mesmo argumento de sempre: Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Afinal, quem vai ousar tocar no "Ungidu du Sinhô?"
Este meu amigo de longas datas me fez a seguinte pergunta: Será quem tem conserto para a igreja? Será que ainda virá algum tipo de sopro de avivamento que irá trazer uma nova reforma dentro da igreja evangélica??
Antes, quero ressaltar que, me refiro à igreja com "i" minúsculo a instituições, sejam elas: bleianas, universais, mundiais, internacionais, pentecostais, tradicionais, reformadas, comunidades e etc.
Sim! Porque a Igreja com "I" maiúsculo, refere-se à Igreja de Cristo que não possui nome ou dogmas, teorias ou teologias. Ela está apenas centrada no Cristo Vivo. No artigo (Uma Igreja dentro da igreja), eu explico melhor sobre isso.
Mas, voltando à pergunta do meu amigo. O que precisa para a igreja voltar a ser IGREJA? Enganam-se, aqueles que ainda acreditam num avivamento ou numa nova reforma protestante. Até porque, vivemos hoje, a geração da igreja de Laodicéia. Geração da igreja apóstata e seus prostitutos espirituais. Não acredito que haja mais cura para as instituições. Acredito sim, que dentro delas ainda existem muitos de seus remanescentes, daqueles que não se curvam a Mamom ou a qualquer tipo de idolatria. Daqueles que sabem que "crer também é pensar e argumentar". De que não existem pastores super poderosos com unção especial, e muito menos, que sofrerão pragas e desgraças "porque ousou tocar no ungido a óleo de peroba".
Esses que são IGREJA dentro da igreja seguem o exemplo do Autor e Consumador de sua fé, que não tinha nem mesmo aonde reclinar a sua cabeça e disse certa vez para não ajuntar tesouros na terra aonde à traça e ferrugem consome. Esses que são cristãos de verdade, aonde o termo "parecidos com Cristo" está na sua forma de agir junto aos necessitados. E também, não se calam e nem se acovardam quando se deparam com os vendilhões do Templo, dos lobos travestidos de ovelhas, que fazem da NOIVA o mais parecido com uma prostituta do pior estágio promíscuo que a mesma pode chegar.
Em suma, quando a glória e a sede de riqueza pessoal, passaram a ser mais importantes que a CRUZ e a RENÚNCIA de Cristo, a igreja deixou de ser IGREJA. Porque muitos querem a glória de José, e rejeitam a Cruz de Cristo.
Que a simplicidade de Jesus, a essência do Evangelho, continue sendo prioridade em nossas vidas.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
Orações que não são Atendidas
Quando pedimos: “Senhor, convence- me que estou errado”, quando já temos em mente o que vamos fazer;
Quando pedimos toda a sabedoria a Deus para ensinarmos os outros, sendo que nós próprios, não nos regulamos pelas leis de toda santidade;
Pedes para ser como Elias, e não, como Jesus, que nunca recebeu nada de volta de nenhum homem, sendo que não tinha como respostar a sua cabeça dentro de um mundo que criou e olhou para os olhos da morte apenas porque era a vontade do Pai;
Pedes para ser justo, mas não pagas o preço da justiça dentro de ti mesmo;
Pedes por santidade apenas porque queres ser visto como alguém puro;
Pedes a Deus para seres como nada, quando Deus quer que seja o responsável pela Sua obra da maneira que Ele te indicar;
Pedes a Deus converter as pessoas, e tu nunca te convertes a ti mesmo da irritabilidade, promiscuidade, impaciência e ignorância logo de uma vez;
Quando pedes poder e sabedoria, e terminas tua oração dizendo: “Senhor, faz isso por mim”, ou então, terminas dizendo: “Em nome de Jesus” tendo apenas tuas coisas em mente, e na verdade, estás sendo visto como um hipócrita que usa muito bem suas palavras;
Pedes a Deus para te tirar o teu pecado, mas nunca fazes nada para terminar com ele logo, sabendo que Deus abençoará teus passos e não apenas tuas palavras;
Oras chorando ou rindo, clamando ou sussurrando, mas és um bom ator e nada mais consegues que ser fingido até para ti mesmo;
Tu oras por alguém que te roubou ou mentiu, no entanto, nunca vais restituir o que tu roubaste anos atrás ou repor a verdade onde mentiste vezes em conta;
Pedes perdão apenas porque estás com medo do que as pessoas pensam de ti, e nunca levas em conta o quanto envergonha a Deus com teus pecados;
Pedes a Deus para perdoar a tua ira, tirá-la de ti, e mesmo assim, nunca queres dar o braço a torcer na discussão de um simples argumento, que tenhas razão ou não. Qual coisa que importa: Teres razão, ou teres espírito certo?;
Pedes a Deus que suscite homens de fé, quando tu descrês abertamente. Quem sabe o homem de fé, deveria ser tu?;
Pedes a Deus que sopre ventos de avivamento e tu estás seco por dentro. Se não estiveres dentro da vontade de Deus, como estará a vontade de Deus, dentro do que estão fora?;
Pede para Deus te dar alegria do perdão, e não confessas teus pecados todos um a um, tanto a pessoas, como a Deus;
Pedes por um avivamento e nunca estás na disposição de pregar da forma que Jesus o fez, sem acrescentar ou retirar palavra Dele.
Em Cristo, que antes da fundação do mundo, já conhecia todas as nossas necessidades e petições.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Bibliolatria, um pecado despercebido.
Logo, fui confrontado a viver conforme a "Bíblia" orientava, pois, a mesma, seria o meu manual de conduta, fé e prática. Tornei-me um membro assíduo da Escola Bíblica Dominical, e aí iniciou o meu primeiro conflito quanto à interpretação das Escrituras.
Pois, o que eu aprendia na EBD, sempre me era passado como "verdade absoluta", e tudo que fosse contra aquele ensino, era considerado "heresia". Eles enfiavam goela abaixo suas teorias, e se os questionassem, era considerado a ovelha negra rebelde da EBD. Daí sempre vinha àquela mesma estória, que se tornara até um jargão, a Bíblia é a Palavra de Deus. Senão estiver escrito na Bíblia, não creia. Só acredito no que estiver na Bíblia.
Meu Deus fiquei pasmo!! Pois, como um Deus tão Soberano poderia simplesmente está preso a 66 livros altamente resumidos? Era como colocar Deus dentro de uma caixa, e dizer: Tu só pode se manifestar até aqui. Ingressei no seminário, lutei e relutei para tirar todas as minhas dúvidas dentro desses questionamentos, mais não teve jeito. Fui bombardeado por "teologias", "teorias" e "teses", e sempre com a mesma conclusão: Esta teoria é a certa, o restante está errado.
Logo pensei: Como a Bíblia pode ser nosso manual de conduta, fé e prática se todos os grupos cristãos conseguem criar diferentes sistemas de teologias, sempre com base nas Escrituras? E como posso ter a certeza de que, a Bíblia é a Palavra de Deus se existem Bíblias Judaica, Ortodoxa, Católica e Protestante? E todos seus respectivos leitores, afirmam categoricamente que sua "interpretação é a correta".
Sei que o que escrevo é polêmico, principalmente para aqueles que me conhecem há muito tempo. Precisa-se ter muita coragem e não está preso a nenhuma corrente teológica ou denominacional para fazer tal pergunta. Mas, entenda querido (a). Não estou aqui para debater se a Bíblia é, contém ou narra a Palavra de Deus, e sim, para mostrar que existe um pecado, chamado: BIBLIOLATRIA.
Palavra esta que vem de dois vocábulos gregos, com o sentido de "adoração ao livro". Existem os que idolatram uma imagem, um ente querido, e pasmem, existem os que idolatram a própria Bíblia.
Afinal a Bíblia é inerrante? Tenho total segurança em minhas convicções para hoje está afirmando que a Bíblia não é inerrante. Sabe por quê? Porque a partir do momento em que a mesma tem um lado humano em sua produção, e visto que, as produções humanas não são perfeitas, esse elemento humano impede que as Escrituras sejam perfeitas. Para os "Bibliólatras", isso é a maior heresia e aberração, mas veja bem:
Afinal, para que serve as Escrituras? João 1:1 (NVI)
"No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus. Ela estava com Deus no princípio. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe teria sido feito. Nele estava a vida, e esta era a luz dos homens. A luz brilha nas trevas, e as trevas não a derrotaram."
Jesus é a Palavra. Ele não está acima dela, nem abaixo, Ele é o verbo. Os Bibliólatras colocam a Bíblia acima de Jesus. Até a usam fora de seu contexto para confrontar com as Palavras do próprio Mestre. O maior exemplo disso eram os próprios Fariseus que usavam a Lei para confrontar com Aquele que revelara a mesma Lei a Moisés. Certa feita, Cristo perguntou: "O que está escrito na Lei? ", respondeu Jesus. "Como você a lê? " (Lc 10:26 NVI).
Pois é meu amigo (a). Como estamos interpretando as Escrituras? Com nossas "teologias-ao-nosso-bel-prazer?" A Bíblia não é Jesus em forma de papel, nem tampouco, Jesus é a Bíblia em forma humana. Muito pelo contrário, Jesus é a Palavra de Deus e ela, a Escritura, dá testemunho Dele.
"E são as Escrituras que testemunham de mim” (Jo 5. 39 NVI)
Em Cristo, que é a Essência de toda Palavra
Vc é um pagão que adora o Jesus/Igreja?
Na mente dos cristãos uma das maiores dificuldades é entender por que Jesus é de um modo e a igreja de outro completamente diferente Dele.
Quando tal “diferença” aparece na pratica diante do crente, em geral ele pensa que Jesus era como os evangelhos nos contam, mas que agora Ele se tornou como a “igreja”.
Ou seja: Jesus teria se deconvertido de Sua Graça e Amor e se tornado “cristão”.Sim! Cristo virou apenas um grande Cristo, um Cristo Grandão; literalmente um “Cristão”.
Ora, o híbrido “Jesus/Igreja” é o “Deus misto” da maioria dos cristãos. E é bem grandão, pois, creem de fato Jesus virou um Cristão. Assim, se não há sublimidade em tal “Sagrado Hibrido”, também não há muita inspiração que demande que a existência transcenda o que os homens chamam de “minha vida”.
Desse modo, tal “Jesus/Igreja” é amado pelos crentes com a fidelidade de quem ama a Jesus mesmo, porém, devotando tal amor a um ente que é, muitas vezes, a total negação do que Jesus diz que vale o nosso amor. Os “sacerdotes” da “religião de Jesus”, o Cristianismo, precisam que os crentes amem a “igreja” com o amor com o qual só deveriam amar a Jesus, e a nada mais.
E por que eles precisam que seja assim?
Ora, é que na “igreja” os “sacerdotes/pastores” se tornam os “Jesuses” dos crentes, posto que na falta de Jesus na “igreja”, é do “sacerdote” que vem a oferta de amor pessoal; ou seja: amar e reverenciar o “sacerdote” é como amar e servir a Jesus.
Tal possibilidade, todavia, não é fácil para todos; pois, poucos têm intimidade com o “Jesus” da “igreja”: o sacerdote. Desse modo, para os “demais” sobra o “átrio dos gentios”, que é a atividade na “igreja”.
O “Jesus” da “igreja”, o “sacerdote/pastor”, diz que seus objetivos de expansão e crescimento são projetos de Jesus para a Igreja. E, assim, o “Jesus/sacerdote” da “igreja” ganha o poder da cruz e da ressurreição a fim de motivar os crentes a trabalharem pelo Baú da Felicidade que o “Jesus/sacerdote” definiu como projeto de parceria com Deus.
É tudo tão perverso e tão óbvio que somente apelando para o diabo se pode entender tal cegueira na mente dos crentes! Se você é um dos “sacerdotes/pastores” que vive do engano ensinado e praticado por você, abra mão disso hoje. Ainda é tempo de deixar de ser bruxo desse paganismo perverso feito em nome de Jesus, como algo que o representa, mas que é o pior engano do diabo no mundo e o maior inimigo do Evangelho na Terra.
Se você é dos enganados seguidores, olhe para Jesus, segundo o Evangelho, ame-o de todo o coração, sirva-o, ame os que confessam o Seu nome e também até mesmo os que odeiam o Seu nome. No entanto, deixe de tentar amar e seguir a Jesus nesse caminho humano e hibrido, no qual se tem coisas do Jesus do Evangelho apenas como isca; sendo que o restante é mandamento e megalomania do “Jesus/sacerdote”, o qual é segundo a imagem e semelhança do “Jesus/Igreja”, que é uma besta de muitas denominações e cabeças, e com ofertas para todos os gostos de pagãos.
É fácil saber se digo a verdade. Basta ler os evangelhos e ver se falo do Jesus ali descrito ou se falo do Jesus criado para ser seguido enquanto se odeia e se vive a morte como salvação, segundo o desevangelho do “Jesus/Igreja”.
Eis meu desafio a você:
Leia o Evangelho de Jesus e depois me julgue como bem entender!
Você tem essa coragem?
Quem me dera você a tivesse!
Preletor: Caio Fábio
http://www.creio.com.br/2008/mensagens01.asp?noticia=520
terça-feira, 29 de junho de 2010
Quem é Jesus para você?
Estive um pouco ausente devido a problemas de saúde e também com problemas no meu PC o que acabou servindo de grande utilidade para dedicar-me mais tempo junto a família, estudo e meus compromissos pastorais. Mas agora, com os ânimos renovados e bem de saúde, voltei com uma sede ainda maior com minhas publicações neste blog com mensagens sobre a maior herança Divina deixada para pessoas imerecedoras e insignificantes como nós: A GRAÇA DE DEUS
"E, chegando Jesus às partes de Cesaréia de Filipe, interrogou os seus discípulos, dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do homem? E eles disseram: Uns, João o Batista; outros, Elias; e outros, Jeremias, ou um dos profetas. Disse-lhes ele: E vós, quem dizeis que eu sou? E Simão Pedro, respondendo, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." E Jesus, respondendo, disse-lhe: Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou a carne e o sangue, mas meu Pai, que está nos céus.
Diante de tantos conflitos com os líderes religiosos, e tantos pitacos sobre a pessoa de Jesus, chega um momento que o Mestre pretende ouvir de seus discípulos o que de verdade representava o Filho do homem para a vida deles. A primeira pergunta é sobre os comentários que eles haviam ouvido acerca de Jesus. Claro! Não é de se estranhar que o Mestre havia alcançado uma popularidade tão grande, que as discussões e as fofocas da época eram saber quem de fato era Jesus!
Os discípulos respondem o que para muitos ainda era uma grande incógnita. Quem o enxergava pregar com grande autoridade, dizia: Ele é João Batista; Quem o enxergava cheio de fé, certamente dizia: Ele é Elias; Quem o viu chorar na aldeia de Betânia porque seu amigo Lázaro estava sepultado, dizia: Ele é Jeremias; E quem o enxergava profetizar sobre o futuro de Israel, dizia: Ele é um dos profetas.
Não se sabia ao certo quem era Jesus. Até o próprio João Batista, aquele que fora enviado para preparar o seu caminho, ainda não estava certo se Jesus era realmente o Messias vindouro ou se devia esperar por outro. Após o Mestre ouvir os relatos sobre sua pessoa, Ele então faz uma pergunta direta aos discípulos: "E vós, quem dizeis que eu sou?"
Pedro categoricamente responde: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." - Bingo!!! Uma resposta direta e certeira. Sem rodeios, sem teorias, sem teologias, sem exegeses, apenas: Tu és o Cristo, o filho do Deus Vivo. Uma resposta como essa vinda direto da alma, só pode ser revelada pelo Pai Celestial e mais ninguém. Pedro demonstra que sua opinião a respeito do Filho de Deus, não é resultado do que ele ouviu acerca de Jesus, mas sim, do que Ele representa dentro do seu mais puro íntimo.
Quem é Jesus para você? Você apenas o conhece porque alguém lhe contou a respeito? O Jesus que você conhece é aquele que é oferecido como se fosse uma mercadoria nos cultos? Ou será que lhe apresentaram um Jesus tão irado que seu maior prazer é condenar as pessoas e lançá-las ao inferno?
Essa geração evangélica conhece Jesus por intermédio das placas denominacionais. Vivem suas experiências com Jesus porque ouviu alguém testemunhar que Ele está vivo. Só ouvem falar no nome Dele quando estão dentro de seus templos com suas liturgias, teologias e teorias. Em Samaria (João 4), os Samaritanos só declararam que Jesus era o Messias depois de terem visto e ouvido diretamente de Jesus. Só ouvir o testemunho daquela mulher samaritana não bastava. A informação de quem era Ele deveria vim direto da fonte. A pergunta de Cristo ainda está a ecoar sobre esta geração: Quem Eu sou para você?
Um compromisso domingueiro? Um mártir religioso? O fundador do Cristianismo? O nome estampado na placa de sua igreja? Jesus é o Cristo o Filho do Deus vivo! Pode aparecer uma resposta simples quando ela não é dita de dentro da alma. O Jesus que me alcançou por sua Graça é o meu melhor amigo. Minha maior intimidade com Ele não foi adquirida nas reuniões cristãs, nem em cima do púlpito, foi no momento e no local que eu achava que Ele jamais me visitaria. O que eu sei a respeito Dele, ninguém me contou, foi revelado diretamente a mim. Ele é o Cristo o filho do Deus vivo!!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Se Eu Fosse Mais Velho...
Eu diria aos mais jovens que desistam do sonho de galgar a fama em nome de Deus. Contaria que já presenciei o desespero de alguns que, tendo almejado se destacar como referenciais de sua geração, vieram a descer do trem fatigados e destruídos pelo ônus da fama. Descreveria os bastidores de algumas “grandes” agências evangelísticas e de outras para-eclesiásticas, e como me enojei com a petulância de alguns evangelistas famosos. Falaria de minhas lágrimas, quando um deles afirmou que passaria por cima de qualquer pessoa desde que conseguisse estabelecer o que chamou de “reino de Deus”. Incentivaria os jovens a buscarem uma vida discreta, sem o glamour do mundo, a preferirem a senda do Calvário. Pediria que optassem por beber o cálice do Senhor em vez de desejarem os louros da glória humana.
SE EU FOSSE MAIS VELHO...
Eu alertaria aos mais jovens que ambicionam subir os degraus denominacionais sobre o perigo de chegar ao topo sem alma. Narraria os conchavos da política eclesiástica como ridículos e fúteis. Candidamente, contaria casos de traição, logro e delação nas reuniões secretas de algumas cúpulas religiosas. Pediria que fugissem da ganância pela autoridade institucional. Ensinaria a desejarem autoridade espiritual, que não vem de negociatas, mas de uma vida piedosa e íntima com Deus.
SE EU FOSSE MAIS VELHO...
Diria aos mais jovens que não se iludissem com o academicismo. Eu lhes revelaria como alguns acadêmicos usam da erudição para se esconderem de Deus. Não teria medo de mostrar que muita bibliografia citada em rodapé de página vem de uma vaidade boba. Algumas pessoas buscam se mostrar mais cultas do que na verdade são. Diria que certos eruditos são pessoas insuportáveis no contato pessoal e que eles também padecem dos mesmos males que todos nós: intolerância, indiferença e muita, muita soberba. Contudo, eu lhes pediria que fossem amigos dos livros. Pediria que lessem muito e diversificadamente; que usassem o conselho de Tiago na busca da sabedoria: “Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre em mansidão de sabedoria, mediante condigno proceder, as suas obras. A sabedoria, porém, lá do alto, é primeiramente pura; depois pacífica, indulgente, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos, imparcial, sem fingimento”. (Tg 3.13, 17.)
SE EU FOSSE MAIS VELHO...
Eu diria aos mais jovens que tomassem muito cuidado para não gastarem todas as suas energias nos primeiros anos de ministério. Exortaria, ilustrando o serviço a Deus como uma maratona e dizendo que não adianta se apressar nos primeiros anos. Contaria os exemplos de tantos que se arrebentaram antes da linha de chegada. Quantos pastores destruíram suas famílias e seus filhos no afã de serem úteis e produtivos! Quando chegaram os anos da meia idade, já estavam estressados e cansados! Falaria daquele dia em que o meu semblante descaiu ao ouvir um pastor dizer que só não saía do ministério porque, já muito velho, não sabia como retornar ao mercado de trabalho. Pediria que não perdessem a oportunidade de passear com os filhos no parque, de ler livros que não os úteis ao ministério, de curtir a sua mulher e de praticar algum esporte. Eu pregaria um sermão baseado em Mateus 16.26 e explicaria que, para Jesus, perder a alma tem um sentido mais amplo do que simplesmente morrer e ir para o inferno. Basearia minha mensagem na afirmação de que um pastor ou evangelista pode ganhar o mundo inteiro e acabar perdendo os afetos do cônjuge, os sentimentos dos filhos e dos amigos, a auto-estima, o sorriso, a capacidade de amar a poesia e de cantar canções de ninar. Enfim, perder a alma!
SE EU FOSSE MAIS VELHO...
Eu diria aos mais jovens que não desejassem o espalhafato espiritual nem as demonstrações exuberantes do poder carismático. Revelaria que alguns desses evangelistas americanos que muitos acreditam superungidos passam a tarde na piscina do hotel em que se hospedam, antes de encenarem a sua superespiritualidade em megaeventos. Não temeria denunciar alguns que se trancam em seus aposentos para assistirem a filmes na televisão e logo depois sobem às plataformas com o ar de santos da hora. Não hesitaria em alardear que muito daquilo que se rotula como demonstração de poder espiritual nasce de uma mentalidade que busca levar as pessoas a uma falsa euforia religiosa.
SE EU FOSSE MAIS VELHO...
Eu diria aos mais jovens que a sexualidade é terreno minado e cheio de armadilhas. Contaria exemplos de ministérios que ruíram pela sensualidade. Alertaria que o grande perigo do sexo não vem da beleza, mas da solidão e do poder. Muitos pastores naufragaram em adultério porque se sentiram sós. Não tinham amigos verdadeiros. Viviam rodeados de assessores, sem um amigo com quem pudessem abrir o coração e pedir ajuda. Eu incentivaria os mais jovens a desenvolverem amizades, preferivelmente fora de seus quintais denominacionais. Suplicaria que fizessem amigos com coragem de falar coisas duras, olhando nos olhos. Lembraria que são fiéis as feridas feitas por aquele que ama.
SE EU FOSSE MAIS VELHO...
Eu diria aos mais jovens que tomassem cuidado com os modismos teológicos, ventos de doutrina e novidades eclesiásticas. Falaria das inúmeras ondas que varreram as igrejas com pretensas visitações de Deus. Vermelho de vergonha, lembraria aquele culto em que se alardeou que Deus estava trocando as obturações por ouro. As pessoas se sujeitavam ao ridículo de investigarem a boca umas das outras e depois, ao confundirem as restaurações amareladas de material de baixa qualidade com ouro, saíam proclamando um milagre de Deus. Relataria a pobreza doutrinária daqueles que jogaram os evangélicos na paranóia da guerra espiritual e ensinaram às mulheres a vigiarem mais durante a menstruação por haver demônios que se alimentam daquele tipo de sangue. Imploraria que se mantivessem fiéis ao leito principal do evangelho, à doutrina dos apóstolos; que não deixassem de pregar a Cruz do Calvário.
SE EU FOSSE MAIS VELHO...
Eu diria aos jovens que não procurassem imitar ninguém. Lamentaria a tentativa patética de alguns líderes de quererem ser clones de pastores e evangelistas de renome. Mostraria vários exemplos ridículos de igrejas que tentaram reproduzir no sofrido Brasil o modelo de igrejas abastadas dos subúrbios americanos. Admoestaria que soubessem aceitar-se. Pediria que não ficassem procurando repetir gestos, neologismos, tom de voz e maneirismos dos outros, pois acabarão sem identidade. Eu mostraria na Bíblia que Deus não nos cobrará por não havermos ensinado com a destreza de Paulo, ou nos portado com a ousadia de Pedro, ou escrito com o mesmo amor de João. Teremos de prestar contas ao Senhor apenas por não termos vivido nossa própria identidade.
SE EU FOSSE MAIS VELHO...
Diria aos jovens que a obra que Deus tem para fazer em nós é muito maior que aquela que Ele tem para fazer por meio de nós. Diria que somos preciosos como filhos e não como servos. Melancolicamente, falaria que na velhice muitos sentem saudade dos tempos que poderiam ter sido íntimos de Deus, mas acabaram chafurdados nos pântanos de sua própria vaidade. Diria que na velhice muitos choram por saberem que o tempo da partida está próximo e que não escolheram a melhor parte, como fez Maria.
Eu deveria ter esperado para dizer essas coisas quando estivesse mais velho. Por impetuosidade, acabei dizendo antes do tempo. Contudo, acredito que não me arrependerei de tê-las dito agora.
Por: Ricardo Gondim
Extraído da Revista ULTIMATO (Novembro-Dezembro, 2002)
domingo, 2 de maio de 2010
Uma Adoração que não é Exclusiva
Após sair da Judéia indo outra vez para a Galiléia, Jesus se viu numa obrigação necessária. O de passar por Samaria. Esta necessidade, não era simplesmente uma consideração geográfica, mas uma compulsão divina. Jesus cansado pelo longo caminho que percorrera, observa que uma mulher Samaritana vai até o poço de Jacó tirar água, e ali, se depara com a necessidade de ser a pessoa certa, no momento certo. Usando a necessidade daquela Samaritana em coletar água do poço, faz um pedido constrangedor: "Dá-me de beber".
A mulher que vivia aprisionada pelas barreiras sociais e raciais, pois, em primeiro lugar, um homem jamais pediria algo a uma mulher estranha, e segundo, Jesus sendo Judeu, era de um atrevimento muito grande pedir algo a uma Samaritana por conta da rivalidade que existia entre ambos. Mas como o foco de Jesus, era libertar exatamente todo preconceito, rivalidade, ódio, regras e leis que separavam o homem de Deus e de seus semelhantes, o Mestre encontrou naquela necessidade humana por água, uma oportunidade de oferecer a Água da Vida.
O assunto fica mais interessante, quando a mulher passa a questionar o local correto para adoração. Acostumada e orientada a adorar a Deus no Templo construído no Monte Gerizin, no qual os samaritanos construíram como um lugar de adoração rival, pois eles não eram bem vindos no Templo em Jerusalém, o que aparentava que as suas adorações ao Altíssimo Deus, era exclusividade apenas dos Judeus legítimos, que faziam suas peregrinações ao Templo em Jerusalém. Ela, talvez, esperando ouvir do Mestre, um judeu legítimo, que a adoração ao Pai Celestial, era exclusividade do Templo em Jerusalém, ela é impactada com uma palavra em que o tempo chegado era "que os verdadeiros adoradores adorarão ao Pai em espírito e em verdade".
Bastou àquela mulher ser livre das algemas samaritanas, que tanto a menosprezava por ser considerada uma "judia fajuta", que logo ela largou o seu cântaro, e foi até a cidade revelar aos seus visinhos do encontro que ela teve com um homem muito especial. Bastou o Mestre ficar dois dias em Samaria, para os samaritanos afirmarem para aquela mulher sedenta " já agora não é pelo o que disseste a nós, mas porque nós mesmos ouvimos e sabemos..."
Pronto! Agora toda Aldeia de Samaria estava impactada pelas doces Palavras de Jesus Cristo. Não porque ouviram o testemunho da mulher, mas sim, porque eles mesmos foram testemunhas oculares do Jesus do testemunho. Tornaram-se adoradores porque beberam direto da fonte de Águas vivas.
E sabe o que me alegra em ser considerado um verdadeiro adorador? É que não preciso fazer peregrinações ao GMUH para ser abençoado, nem tampouco, participar de palestras sobre adoração, ou ouvir testemunhos de pessoas que um dia foram impactadas pelo Mestre.
Eu sou um verdadeiro adorador porque bebi da Água da Vida direto da fonte.
Eu sou um verdadeiro adorador porque eu não precisei basear as minhas experiências com Deus pelo que ouvi de outros, e sim, porque minha fé está embasada numa experiência particular e íntima com o Autor e Consumador da minha Fé.
Eu sou um verdadeiro adorador porque não adoro a palavra de Jesus (bibliolatria também é pecado), mas porque adoro o Jesus da palavra.
Eu sou um verdadeiro adorador porque faço das minhas experiências e testemunhos, um quinto evangelho para aqueles que ainda não se encontraram com o dono da Fonte de Águas vivas.
Em Cristo, que ficou 2 dias em Samaria e trouxe grande alegria para aquela cidade, e está a mais de 2 mil anos conosco nos promovendo alegrias constantes.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Uma Igreja dentro da "igreja"
Em tempos em que a Teologia da Prosperidade tem ganhado bastante força em nosso solo Tupiniquim, aonde o termo "igreja", tem tido mais uma conotação empresarial, do que, Casa de oração, tenho visto o tanto de pessoas que fazem do Templo, a sua “Meca Evangélica”.
Hoje em dia, o nome da denominação tem ocupado um espaço tão importante nos igrejados, que se Jesus realmente é o caminho, o Templo, segundo essa lógica, é o pedágio.
Sim, as antigas indulgências Católicas Romanas, que foi o fator que deu origem a Reforma Protestante, voltaram com toda força nas "Igrejas Evangélicas". Ou você faz um sacrifício com Deus, dando tudo que você tem, ou então o Senhor ficará isento de te abençoar. Não é assim que aplicam o golpe?
Engraçado que esses dias eu estava comentando com a minha esposa, de como a Igreja Evangélica, hoje, se parece com a Igreja Católica dos dias de Lutero, e ironicamente, a Igreja Católica de nossos dias atuais, se parece com a Igreja Protestante no início da Reforma.
Certo dia, vi um pregador, estilo animadores de púlpito, dizendo que a Glória do segundo Templo, estava se cumprindo na Igreja Evangélica, mais especificamente, nas pentecostais. Pois, segundo ele, somos a geração do avivamento.
Discordei dele por 3 motivos: Primeiro, porque segundo Estevão em Atos 17:24, "O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens";
Segundo, porque a Igreja de Cristo, não é placa denominacional. Paulo deixa isso bem claro em 1ª Coríntios 3:16 - "Não sabeis vós que sois o Templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós".
E terceiro, porque somos hoje a geração da Apostasia. Seguindo a lógica pre-tribulacionista das Igrejas da Ásia, vivemos hoje a fase da Igreja de Laodicéia, ou seja, da igreja morna e apóstata.
A partir do momento que compreendemos que somos a Igreja de Cristo, e não, o templo de 4 paredes, nossa adoração passa a ser mais sincera.
Pois, o que eu vejo hoje em dia, são apenas artistas e personagens dentro do Templo. Fora deles, as pessoas são traiçoeiras, falsas, invejosas, caluniadoras, briguentas, mas quando colocam um de seus pés dentro do Templo, parecem que recebem uma entidade divina e ali passa a ser um personagem cristão. Aquele que profetiza para o irmão do lado, que chora com os louvores, gritam histericamente com as pregações, é simpático, é bondoso, é generoso, é amigo. Acaba-se o culto, fecham-se as portas, voltam à ser pessoas cruéis de antes.
A verdadeira Igreja de Cristo, não está limitada alguma denominação evangélica, ou a uma identidade eclesiástica, nem tão pouco, a quantidade de cultos que você participa no Templo. O fato de você ser ativo nas atividades da igreja, não te faz um super crente ou melhor que aquele irmãozinho que trabalha a semana toda e só tem tempo disponível de está aos domingos. Até porque, se ele tiver o entendimento que ele é a Igreja de Cristo fora das 4 paredes, mesmo no trabalho, na rua ou em casa, ele pode prestar um culto racional a Deus e ser muito abençoado.
Em suma, nem todos que estão em Israel, são judeus. Assim como, nem todos que estão dentro das "igrejas", são Igrejas. Todavia, o nosso Senhor Jesus Cristo em todo tempo, sempre deixou remanescentes. É o povo dentro do "povo". É a Igreja dentro da "igreja". E, às vezes, até fora da "igreja", a fim de poder ser Igreja.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
O Cristão e a Lei contra a Homofobia
Após sair na internet a informação de que a Lei contra a Homofobia, a tal da PLC 122, é aprovada na Câmara dos Deputados, alguém com Bíblia na mão, grita:
- E agora? Quem poderá nos defender? Grita os crentes achando ser o fim da picada!
- De repente, aparece o super herói Chapolin Malafaia, dizendo: "Palma, palma, não priemos cânico". Deus não vai permitir que esses filhos do satanás prevaleçam contra nós.
A ironia acima até seria cômica, senão fosse trágica.
Em primeiro lugar, quero deixar bem claro que sou contra esta Lei, que em minha opinião, a Lei contra a homofobia não passa de uma "heterofobia".
Quando me refiro trágico, é pelo motivo de ver os evangélicos se degladiando por conta de uma lei que nem sequer ainda foi vigorada, visto que, carece do senado aprová-la e depois ser sancionada pelo Presidente da República.
Obviamente, ela entrará em vigor, mas, ainda acredito que vai prevalecer o bom senso. O que eu não entendo, é por que fizeram dessa lei, uma guerra entre Deus e o diabo.
E sabem por que existe todo esse alarde? Por culpa dos evangélicos que escolheram a homossexualidade e os gays como os piores pecadores do mundo. Como se para Deus, houvesse alguma diferença entre o pecado da gula com o pecado da homossexualidade.
Por que não me preocupo nem um pouco com essa lei? Porque a partir do momento que temos um entendimento que todo sistema que rege esse mundo, pertence ao diabo - leis como essa, serão inevitáveis.
1ª Jo 5.19 "Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno."
Se o sistema mundano (kosmos), pertence ao diabo, ir para o Congresso Nacional, fazer protestos contra a PLC 122, dando uma de Magayver convertido, ou até mesmo, pastores que deveriam está mais preocupados em pregar o Evangelho de Jesus Cristo, e não, ficar participando de debates que geram baixaria em programas de auditório, talvez essa guerrinha besta de "crentes x Homossexuais", poderiam ser evitados.
Se o nosso foco está justamente no amor incondicional de Jesus pelos pecadores, atitudes como essas, acabam se tornando um "tiro no próprio pé", já que esses debates geram apenas baixarias, e nunca um consenso comum.
E se um homossexual entrar em sua igreja, o senhor deixará de pregar contra a homossexualidade?
Claro que não, está escrito "mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” Atos 5:29..." Eu, particularmente, prefiro seguir o exemplo do Autor e Consumador de nossa Fé, Jesus Cristo. Que conquistava os pecadores os amando de uma forma incondicional. Tem muito mais a ver com os ensinamentos de Cristo nos Evangelhos, do que, apresentar-lhes um Deus vingativo que está interessadíssimo em jogar suas almas no inferno. Pois, quem tem a tarefa de convencer o homem do pecado e do juízo, não somos nós, e sim, o Espírito Santo.
Se talvez estivéssemos mais preocupados em pregar o Evangelho, e não ficar dando murros em pontas de facas, essas guerrinhas bestas seriam evitadas.
Deus ama o pecador, e odeia o pecado. Esse ódio pelo pecado é pelo motivo de levar suas criaturas ao mais profundo estágio da prosmicuidade. Se olharmos para os homossexuais com o mesmo olhar de íntima compaixão que Cristo os olha, eles poderão ser contagiados por esse amor incondicional.
Em Cristo, que nos ama incondicionalmente
segunda-feira, 12 de abril de 2010
As últimas contrações
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Fugindo do Ibope
"E aproximou-se dele um leproso que, rogando-lhe, e pondo-se de joelhos diante dele, lhe dizia: Se queres, bem podes limpar-me. E Jesus, movido de grande compaixão, estendeu a mão, e tocou-o, e disse-lhe: Quero, sê limpo. E, tendo ele dito isto, logo a lepra desapareceu, e ficou limpo. E, advertindo-o severamente, logo o despediu. E disse-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; porém vai, mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho."
Lucas 1:40-44
Em tempos que as denominações que se dizem evangélicas, vivem numa constante guerra pelo ibope, estava observando a passagem acima.
Certo dia, encontrei um jovem músico pela rua, e ele havia me dito que tinha trocado de denominação, pois, na igreja que agora ele estava como instrumentista, ele recebia uma ajuda de custo. Havia se tornado "funcionário da empresa, ops! igreja" tinha que está a disposição diariamente, e não podia tocar em nenhuma outra igreja por conta do contrato que ele fizera.
Era uma terrível luta pelo ibope. Não é de se estranhar que hoje vemos denominações de todos os tipos, de todos os gostos. Igrejas para pobres, ricos, surfistas, artistas, lutadores, tradicionais, pentecas ou neo-pentecas, já até existe igrejas que atendam o público homossexual!!
E sempre com um marketing fortíssimo, ... Frases do tipo: O Deus do fulano, o Deus da Igreja tal, mostra o grande marketing que essas empresas autodenominadas igrejas têm. O motivo? Conseguir mais clientelas. É uma verdadeira guerra pelo ibope, estilo Globo x Record. Vale tudo nessa luta, até pescar clientes no aquário alheio. Não importa de onde você veio, o que aprendeu, o importante é dá seu dízimo aqui...
Vemos na passagem Bíblica acima, o Mestre depois de realizar mais um milagre, pedindo para aquele leproso não divulgar o milagre, sem antes ter a constatação do Sacerdote. Mesmo sendo algo inevitável, Jesus sempre se preocupava em fugir dos holofotes.
O Mestre deixou bem claro em Lc 19:10, que... "o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido."Mesmo realizando inúmeros milagres, o principal foco de Cristo era devolver a comunhão com o Pai, que o homem havia perdido no Edem.
Ele veio como o Pão da Vida que nos sacia da fome espiritual, e não, física.. João 6:26
"Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes."
Em todo seu ministério, Jesus sempre atribuía seus milagres, bondade, humildade, generosidade ao seu Pai Celestial. Até o elogio do jovem rico o chamando de bom, foi motivo para Cristo transferir aquele elogio para o Pai.
Chego a sentir pena quando vejo certos líderes evangélicos se gabando de presenciar certos "milagres" dentro de suas respectivas igrejas, como se as mesmas fossem a última coca-cola disponível no deserto.
Enquanto muitos irmãozinhos anônimos estão ganhando almas para o Reino de Deus, sem falcatruas, barganhas ou presepadas, sendo este, o maior milagre descrito na Bíblia. Quando uma alma se rende ao Todo Poderoso.
Engraçado como se enfatizam tanto o milagre dentro do Templo, ao ponto de afirmar que "a mão de Deus está aqui", mas não largam mão de sua soberba, orgulho e ignorância. Pelo menos, o fruto do Espírito passa batido dessas reuniões.
Em suma, a Palavra de Deus diz que somos "... irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo"
Somos astros neste mundo. Não precisamos de marketing, nem ibope. Somos uma carta viva escrita pelo próprio Deus. E nossos passos, são confirmados pelo Altíssimo. A Glória é Dele, a honra é Dele, o louvor é Dele, a exaltação é Dele.
SOLI DEO GLÓRIA.
Em Cristo, que em toda nossa pequenez, nos chamam de nação eleita, povo adquirido, sacerdócio real e povo santo.
A Religião e suas Falsas Renúncias
"Ó quisera saber isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei ou pela pregação da fé? Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? Será em vão que tenhais padecido tanto? Se é que isso também foi em vão. Aquele, pois, que vos dá o Espírito, e que opera maravilhas entre vós, fá-lo pelas obras da lei, ou pela pregação da fé?" Gálatas 3:2-5
Este artigo é mais que um assunto reflexivo. É o meu testemunho acompanhado de um grande desabafo de todo o mal que vivi, sofri e aprendi com a religiosidade. Acredito que a grande maioria dos religiosos, nem sequer sabem interpretar o que é religião. Talvez, desconhecem que o grande "câncer" causador de todas as atrocidades existentes no planeta, como guerras, genocídios e preconceitos, vem de uma má interpretação da religiosidade.
Sabemos que Jesus não veio fundar nenhuma religião. Em todo seu ministério, o que Cristo mais fez, foi combater os religiosos da época. Chamando-os de hipócritas, raça de víboras, covis de ladrões, o Mestre deixou bem claro, toda sua indignação contra aqueles que seguiam a risca toda regra Judaica, mas, não o tinha o que era de mais importante na regra Divina: O Amor ao próximo.
Tanto que Cristo resumiu toda esta regra contida nos dez mandamentos, em apenas duas: Amar o seu Deus de todo coração, alma e entendimento e Amar o próximo como a ti mesmo. O próprio Ap. Paulo ao corrigir o erro grotesco do mau uso dos dons espirituais na Igreja de Corinto, escreveu em todo capítulo 13, a importância do amor, que supera qualquer dom, pois, o amor é a maior dádiva do Evangelho da Graça "... tudo sofre, tudo crê, tudo espera".
Cristo veio nos libertar de toda maldição contida na Lei. Pois, a Lei servia para apontar e mostrar que o homem era pecador, mais a mesma não o livrava do pecado. Apenas o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, sendo o sacrifício perfeito, veio nos libertar de toda regra e maldição que a Lei Mosaica nos aprisionava.
É exatamente aí, que mora a diferença em sermos alcançados pela Graça, e não mais, condenados pela letra (Lei). O interessante é como a religião, uma arma de Satanás (minha opinião), veio exatamente ao contrário da essência do Evangelho apresentado pelo Mestre. O que a Graça veio para libertar, a Religião veio para aprisionar. Por que a religião te apresenta a Deus, e em seguida lhe mostra um número infinito de regras para se achegar até a Ele, o que eles chamam de "renúncias" E foi exatamente aí que iniciou todo meu calvário sofrível de um faminto e sedento pela presença de Deus, pois, a religião me mostrava um Deus muito distante, zangado e rancoroso.
A religião me fez acreditar que para está mais perto do que eles chamam de " o centro da vontade de Deus", eu teria que abrir mão de toda minha adolescência, num amadurecimento precoce, pois, toda religiosidade me fez acreditar que eu aceitei a Cristo no momento que estava dentro de um Templo, quando na verdade, já havia sido escolhido por Ele desde a fundação do mundo.
Em todo aquele ritual de levantar a mão, ir até a frente, encarar os olhares do pastor e repetir uma frase decoreba de que eu era um pecador, carente da Glória de Deus, que aceitava a Cristo como único e suficiente Salvador, aos olhares de irmãos que cochichavam com os outros e diziam: "Este não dura uma semana". (Fiquei sabendo disso depois que entrei pro time deles [risos]). E aí veio a lista de renúncias: Livrar-me dos palavreados torpes, da roda de escarnecedores (amigos ímpios), das bermudas e blusas de marcas, de ir à praia, jogar futebol, de ouvir músicas seculares, namorar escondido, me masturbar... Ah, diga-se de passagem, eu era apenas um jovem de 16 pra 17 anos com a testatorona a flor da pele, e etc... Mas, como eu era um faminto "doido" para está no centro da vontade de Deus, eu segui a risca o regime Islâmico, ops! Quer dizer, a "doutrina" que mais tarde foi corrigida para "costumes denominacionais".
Virei praticamente um mulçumano evangélico. Era obrigatório o uso de gravatas nos cultos, andar ataviado (blusão social e calça no mínimo jeans, moletom era pano do capeta), e assim o tempo foi se passando, até quem um dia fui pressionado a entrar num seminário teológico por que eu tinha um ministério, a casar o mais rápido possível por que eu tinha um ministério, a evangelizar todos os domingos por que eu tinha um ministério. Mas, ministério de quê? De fazer a obra de Deus? Não, exatamente! O que eles chamam de Ministério, é ter um lugar cativo em cima do altar, sentir-se superior aos diáconos que varriam o chão, os membros que sentavam nos bancos desconfortáveis. Quem estava no ministério, era ungido e separado... um intocável, praticamente.
Foi exatamente, depois de me formar no seminário, casar com uma jovem nascida e criada na Religião, que hoje é minha atual esposa e mãe do meu único filho, que graças a Deus, hoje também entende o valor de ser alcançado pela Graça, foi depois dessas coisas que finalmente fui convidado a sentar-me no ministério (altar). E aí mermão (ã), foi que eu conheci os maiores exemplos de inveja, calúnias e ódio no meio religioso. Na religião, enquanto você estiver em baixo sem direito a opinar sobre as regras ditatoriais e denominacionais, você é uma bênção, mas no momento que você é "consagrado ao ministério" (to usando a linguagem evangeliquês), e tem o direito de dá uma mísera opinião que seja contrária a deles, é aí que te pisam, te humilham te põe a mais ralé da "mediocridade" evangélica.
Te saúdam com a paz do Senhor antes do culto começar, e, depois pelas costas, desejar sua falência enquanto você estiver próximo deles. Profetizam bênçãos para você por que o animador de culto que chamam de Preletor mandou, e pelas costas te julgar e sentenciar sua morte espiritual.
E sabe o mais interessante disso tudo? Que aquela roda de escarnecedores que eles chamam de amizades profanas, nunca me desejou algum mal. São pessoas que até eu posso chamar de amigos, mesmo eu os abandonando em nome de uma falsa renúncia, e em nenhum momento viraram as costas para mim, e estiveram sempre ali de pés aplaudindo cada conquista que eu tivesse, mesmo estando distante. Os piores momentos que eu passei na minha vida, ao ponto de entrar até em depressão, foi exatamente quando estava em cima dos púlpitos seguindo as regras religiosas com a esperança de assim está fazendo a obra de Deus. Perdi toda minha adolescência já que eu entrei nesse mundinho gospel aos 16 anos e apenas me "desconverti" desse mal, já próximo dos 30 anos. Foi exatamente quando eu entendi o verdadeiro significado de ser alcançado pela Graça, que todas as algemas caíram de minhas mãos. De que todas aquelas falsas renúncias, não passavam de obras da lei estereotipada em "costumes", que apenas nos distancia de Deus, enquanto que a Graça nos aproxima.
E hoje eu sou muito mais que um pastor denominacional; muito mais que um Ministro do Evangelho; muito mais que qualquer título eclesiástico; eu sou filho de Deus, herdeiro das Promessas de Cristo. Eu tenho a maior e mais sublime dádiva deixada por Cristo... O AMOR! Esse mesmo amor que nos aproxima do pecador, mesmo sem concordar com o pecado, e amá-lo ao ponto de convencê-lo do amor maior que é Jesus.
Que Deus vos abençoe.
Em Cristo, que nos alcançou pela sua Graça Irresistível
Os Intocáveis
Salmos 105.15
Certa vez, veio à tona os pecados horripilantes de um certo pastor que causou um grande escândalo em toda congregação, e como sou Protestante, e não, evangélico, não pensei duas vezes em combater toda aquela prosmicuidade que causara um grande alvoroço no Templo.
Obviamente, foi advertido por alguns sobre o perigo de está tocando no "Ungido do Sinhô", pois, assim como Davi ciente de todo erro do Rei Saul, não ousou tocá-lo, eu não deveria fazer o mesmo, já que uma vez ungido, sempre ungido.
E devo confessar, que este versículo mais que isolado, hoje, tem servido de desculpas para picaretas gospels continuar suas safadezas em nome da fé sem serem importunados. É como se existisse uma "imunidade eclesiástica" para estar acima de qualquer questionamento, conhecida também como a famosa mordaça cristã, aonde todo mundo sabe do erro do cabra, mas este por ter sido ungido (deve ter sido com óleo de peroba), fica isento de repreensões, pois, usam suas artimanhas manipuladoras para infestarem suas heresias religiosas em nome de uma falsa unção.
E o interessante é que o meio mais fácil de manipulação, sempre usado por essa corja de lobos, é sempre o terror e o medo psicológico. Já vi pessoas dizerem de púlpito, que fulano corria risco de contrair um câncer na língua por ter falado mal do profeta. E por medo, acabam consentindo com o erro. É o mesmo que amendrontar o povo com falsos devoradores, exigindo-os assim, que entreguem seus dízimos.
Quanto à passagem de Davi, não ter "tocado em Saul", significa que ele tendo a oportunidade de matá-lo, sendo que o próprio Saul o perseguia para este fim, ele preferiu poupar sua vida, pois, cabe somente a Deus sentenciá-lo a morte. Mas isto não significa que Davi concordava ou aprovava seus erros.
Não existe essa unção de imunidade especial. A Bíblia em I João 2.20, diz:
"Vós (todos os crentes) tendes a unção do Santo. "
Aliás, a única unção que eu conheço é esta. Se você tem visto algumas unções, como: Do riso, celular, casa própria, financeira, cachorro, boi, periquito... corra delas!!! Como diz o saudoso Bezerra da Silva, naquela canção "Se gritar pega ladrão, não sobra um meu irmão... " rsrs!!
Mas, então.. A pergunta que não quer calar! Existem versículos Bíblicos que possamos usar contra essas patifarias gospels? Sim! Vejamos:
I Timóteo 5.20: "Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor."
I João 4:1 "Amados, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo"
Jeremias 23:1 "Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto! - diz o SENHOR."
Tito 1:9-13 "Retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina, como para convencer os contradizentes. Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, Aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância. Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé."
Cl 2:18-23 "Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, E não ligado à cabeça, da qual todo o corpo, provido e organizado pelas juntas e ligaduras, vai crescendo em aumento de Deus. Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: Não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum senão para a satisfação da carne."
Acho que tá bom e suficiente né? Chega de ditadores, chega de mordaça cristã!
Hoje, louvo muito a Deus, porque vejo muitos cristãos autênticos deixando a mordaça cristã de lado, tirando as vendas dos olhos, as algemas das mãos, às correntes dos pés, e analisando nas Escrituras Sagradas o verdadeiro ensino de Cristo. Combatendo a Apostasia com o Evangelho, honrando o título de protestante, e a cada dia valorizando o genuíno ensinamento do Bom Mestre Jesus.
Que Deus vos agracie em tudo.
Em Cristo, que nos ungiu e nos capacitou para pregar o Evangelho de sua Graça.